
Trazendo o escuro de teu medo,
Que me torna em nada, do tudo que sou.
Dura cruz, nela estava meu Rei,
O Senhor que me desiludiu,
O Deus que me fez, assim como sou.
Pobre míope que sofre nas cataratas do ser,
Do coração vetor e consternado,
Morto em teu rosicler, é o que sou.
Sei que sou um nudez!
Que espera ver o dia,
Onde o ininteligível medo morrerá,
Como um caleidoscópio o rosa se fará,
Tornando meu nu em euforia.
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