14 de out. de 2009

Nudez

Cor de rosa que evapora sons em forma apoucada,
Trazendo o escuro de teu medo,
Que me torna em nada, do tudo que sou.

Dura cruz, nela estava meu Rei,
O Senhor que me desiludiu,
O Deus que me fez, assim como sou.

Pobre míope que sofre nas cataratas do ser,
Do coração vetor e consternado,
Morto em teu rosicler, é o que sou.

Sei que sou um nudez!

Que espera ver o dia,
Onde o ininteligível medo morrerá,
Como um caleidoscópio o rosa se fará,
Tornando meu nu em euforia.

Nenhum comentário: