21 de out. de 2012

GANGORRA



Gangorra
(By Gióia Júnior) 


Quando eu desço, você sobe, 
quando eu subo, você desce... 
Lá fora dança a gangorra, 
desde que o dia amanhece... 

Desce e sobe, sobe e desce 
num compasso sempre igual: 
No centro, um ponto de apoio 
prende a tábua horizontal! 

Há borrões de sol vermelho 
na loira manhã sem par, 
e a gangorra não descansa, 
sobe e desce sem parar... 

A gangorra é como a vida, 
nos movimentos que tece; 
quando eu desço, você sobe, 
quando eu subo, você desce... 

Você, que ficou no alto, 
não deve de mim sorrir; 
você terá que descer, 
quando eu tiver que subir!

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